Boné masculino – embora surjam de uma necessidade prática, muitas vezes evoluem para declarações de moda.
Os chapéus desempenharam uma infinidade de funções para os homens ao longo do tempo, desde simplesmente bloquear o sol até atuar como sigilos de status.
E hoje? Como o chapéu certo pode servir ao homem certo?
A definição nos dá dois temas: pragmatismo e status. Não é surpreendente, portanto, que exista uma abordagem híbrida para a construção da maioria dos chapéus.
Os chapéus de aba têm algumas características em comum:
A coroa compreende a parte superior do chapéu. É a região que realmente fica na sua cabeça. A “ponta” é o seu ponto mais alto.
A pitada refere-se a quaisquer reentrâncias na coroa.
As faixas geralmente são tiras de natureza decorativa, contornando a coroa e repousando na aba.
A aba, claro, é a borda do chapéu. Isso geralmente se projeta nas laterais do chapéu e na parte inferior da coroa. No beisebol ou em bonés, isso é chamado de nota.
Alguns chapéus vêm com forro interno, que vem em diversos tecidos macios.
A faixa de suor reveste o interior da base da coroa. ajuda a garantir que um bom ajuste mantém a forma.
Breve História Geral
Os chapéus masculinos têm uma longa história. Acredita-se que o primeiro chapéu de aba tenha sido o antigo grego Petasos. Foi desenvolvido na Tessália, uma região da Grécia aclamada pelos seus formidáveis cavaleiros. Os Petasos costumavam ser feitos de feltro ou palha.
Sua utilidade acabou entrando na guerra, com o capacete da Beócia ostentando uma aba semelhante para oferecer proteção contra o inimigo e o sol.
Avançando alguns milhares de anos, temos uma variedade estonteante de chapéus de abas que vão desde os chapéus de feltro largos vistos em O Poderoso Chefão até os bonés de beisebol usados por pais cafonas de meia-idade em todo o mundo.
1. O Fedora
Poucos chapéus masculinos são tão icônicos quanto o fedora. Ele resume o homem clássico. Mas não começou assim…
O fedora começou como um chapéu feminino em 1882. Ele ganhou fama simultaneamente como uma peça de mesmo nome em que a personagem principal – uma mulher chamada Fedora – usava o chapéu.
Embora tenha sido uma peça icônica da moda feminina durante anos, tudo mudou em 1924, quando o Príncipe Eduardo da Grã-Bretanha gostou deles. Nesse ponto, tornou-se um chapéu masculino. O fedora usurpou outras formas de chapéus.
O fedora é tradicionalmente feito de feltro. Sua coroa apresenta um recorte no topo e em cada lado da região frontal. Ele é circundado por uma faixa e tem uma altura de aproximadamente 4,5 polegadas. A aba possui uma largura mínima de 2,5 polegadas, mas pode ser muito maior.
Você deve usá-lo?
Quando se trata de chapéus masculinos, o fedora é sinônimo de estilo clássico. Se você é o tipo de cara que adora casacos esportivos e blazers, então este pode ser um vencedor.
Funciona melhor se você mantiver seu visual o mais clássico possível. Isso significa ternos, camisas sociais, calças, sapatos sociais, etc. Este é o chapéu exemplar para o homem de mentalidade clássica.
2. O Trilby
Este chapéu masculino costuma ser confundido com um fedora devido à semelhança na aparência, mas não é a mesma coisa.
No entanto, tal como o fedora, tem as suas raízes no teatro em 1894. O romance de George du Maurier, intitulado Trilby, acabou por ser adaptado para uma performance ao vivo que apresentava o chapéu.
Com o tempo, foi rapidamente adotado pela aristocracia britânica. A partir de então, tornou-se popular entre os círculos de corridas de cavalos. Na Inglaterra, uma viagem ao hipódromo não estaria completa sem um terno de tweed e um chapéu de feltro marrom.
A principal diferença entre um chapéu de feltro e um chapéu fedora é a largura da aba, que geralmente é de 2,5 cm ou menos.
Você deve usá-lo?
Hoje em dia, o chapéu de feltro tem uma reputação um tanto controversa. É frequentemente associado ao homem desleixado com “barba no pescoço”.
Além do mais, este chapéu masculino também não é funcional. Enquanto o chapéu de feltro protege os olhos do sol, a aba encurtada do chapéu não oferece tal proteção. É mais uma peça estética.
Você deveria usá-los? Depende. Se você tiver uma armação média ou mais, será melhor usar um fedora. A aba apenas acentuará sua largura. Este chapéu complementa melhor a aparência de um homem pequeno.
3. O Chapéu Panamá
Embora também se assemelhe a um fedora, uma característica importante o diferencia: palha.
Durante os anos 1500 e em meio às conquistas espanholas, os conquistadores começaram a notar os elegantes chapéus usados pelos nativos do Equador. Os chapéus eram tecidos de palha. No entanto, eram tão bem feitos que os espanhóis acreditavam que o material fosse pele de vampiro.
O nome “Chapéu Panamá” é na verdade um nome impróprio derivado de viajantes para a América do Sul. Seus primeiros encontros com o chapéu de palha ocorreram no Panamá, antes de chegarem ao Equador.
Este chapéu masculino é tradicionalmente feito com palha da planta toquilla, encontrada apenas nas florestas tropicais do Equador. A regra geral para chapéus Panamá é esta: quanto mais finas forem as fibras e quanto mais próximas forem as cores, maior será a qualidade do chapéu.
